Juiz aposentado compulsoriamente em Jundiaí após ação do BAEP encontrar R$ 2 milhões

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Operação policial aponta suspeita de corrupção no Judiciário

Um juiz residente em Jundiaí, interior de São Paulo, foi aposentado compulsoriamente pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP) após ser alvo de uma operação do BAEP (Batalhão de Ações Especiais da Polícia). Durante o cumprimento de mandado de busca, os policiais encontraram quase R$ 2 milhões em espécie na residência do magistrado.

A decisão administrativa foi tomada após apuração da Corregedoria do TJ-SP, que avaliou as denúncias e aplicou a sanção máxima: a aposentadoria compulsória, uma punição que afasta o juiz definitivamente das funções.

Investigação conduzida pelo DEIC

A investigação que resultou na operação foi conduzida pela Delegacia de Roubos a Bancos do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais). O juiz é suspeito de integrar um esquema criminoso de venda de decisões judiciais.

Esse tipo de crime compromete a credibilidade do sistema de Justiça e reforça a importância do trabalho das forças policiais especializadas, como o BAEP e o DEIC, no combate à corrupção e à criminalidade organizada.

Detalhes do caso e consequências administrativas

  • O juiz atuava em comarca diferente de onde residia, em Jundiaí.
  • Mesmo afastado das funções, ele continuava recebendo salário.
  • Conforme dados do Portal da Transparência, o último pagamento registrado foi de R$ 143 mil.
  • A sanção de aposentadoria compulsória representa a punição máxima na esfera administrativa, mas não impede eventuais desdobramentos criminais.

Papel do BAEP e do DEIC na operação

O BAEP, unidade tática da Polícia Militar especializada em ações de alta complexidade, foi responsável pelo cumprimento do mandado de busca e apreensão. Sua atuação foi fundamental para localizar o montante milionário em dinheiro vivo, elemento chave para a continuidade das investigações.

Já o DEIC, através da Delegacia de Roubos a Bancos, assumiu a linha de frente da investigação, considerando o suposto envolvimento do magistrado com crimes relacionados à corrupção e organização criminosa.

Próximos passos

O caso permanece sob apuração da Corregedoria e das autoridades competentes, que podem determinar novas medidas, inclusive na esfera penal.

A sociedade acompanha com atenção episódios como esse, que envolvem figuras públicas, destacando a importância de um Judiciário íntegro e de forças de segurança atuantes no combate à corrupção.

Fonte: Web TV Vitória

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